Por hoje deixo Lisboa para trás e viajo para a outra margem do Rio Tejo para falar sobre um cinema bem conhecido para a população da cidade do Montijo.
O Cine-Teatro Joaquim de Almeida teve a sua inauguração no ano de 1957, sendo o Arqº Sérgio Gomes o responsável pelo projecto. Outrora feito em madeira e localizado na Rua Miguel Pais, este edificio foi inaugurado no mesmo ano que o Mercado Municipal e no local da antiga Praça de Touros.
E porquê este nome? Em homenagem a um actor português que viveu entre o séc. 19 e 20 chamado Joaquim de Almeida (nada de confundir com o famoso actor radicado nos EUA).
Este edificio possui no seu interior esculturas que representam o teatro, poesia, dança, música e talento da autoria de Martins Correia e José Farinha.
Como Cine-Teatro funcionou até 1991, mas depois de alguns anos de encerramento o imóvel foi adquirido pela Câmara Municipal do Montijo, sofrendo obras de melhoramento e reabrindo ao público em 2005, mais concretamente no dia 14 de Agosto, dia em que Montijo celebra a sua elevação a cidade.
Este remodelado edificio manteve o exterior original, como também a estrutura da sala de espectáculos. Para conferir alguma modernidade, o palco foi alargado e o número de lugares reduzidos, de modo a capturar-se um ambente mais intimista.
Para além das mudanças introduzidas, o edificio está equipado com uma sala principal, três foyers, cafetaria/espaço mediart, serviços de baby-sitting, dois gabinetes de tradução simultânea, terraço e jardim.
A reabertura deste Cine-Teatro permitiu reforçar e alargar o projecto cultural e socioeconómico de Montijo, sendo palco para muitas iniciativas culturais.
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