Monumental- O "Gigante" dos anos 50

O Monumental e o seu nome diz tudo: grandeza, imensidão, colossal...um enorme ponto de referência de Lisboa, mais concretamente na Praça do Saldanha, onde existiu durante largos anos.

Cinema Império - Outro "Gigante" Lisboeta

Em Maio de 1952, seria inaugurado o Cinema Império, localizado na Alameda D. Afonso Henriques, que contou com as presenças de diversas individualidades importantes da altura.

EDEN - O "GIGANTE" dos Restauradores

O novo Éden Teatro foi inaugurado em 1937 com a apresentação da peça "Bocage", interpretada pelo actor Estevão Amarante, numa cerimónia memóravel presidida pelo Chefe de Estado, o Marechal Carmona.

Cinema Vale Formoso: Para quando a sua reabilitação?

Entre as décadas de 1950 e 1970, este cinema (a par de outros como o Júlio Dinis, Terço, Passos Manuel, etc.) foi considerado como uma das salas de referência da cidade do Porto, tendo sido explorado pela Lusomundo.

Águia De Ouro - Clássico do Porto

Em 1930 viria a inaugurar-se o cinema sonoro com o filme All That Jazz com Al Jolson. O Águia d'Ouro seria então considerada uma das melhores salas do Porto.

26.2.12

Rivoli Teatro Municipal

No seguimento do post anterior sobre o Fantasporto 2012, resolvi ficar-me pela bela cidade do Porto e falar sobre uma das mais miticas e belas salas da cidade nortenha: o Rivoli Teatro Municipal.


A história deste teatro começou em 1913 com a inauguração, com pompa e circunstância do Teatro Nacional, da firma Roque & Santos, projectado e edificado pela Companhia Geral de Construções Económicas e localizado entre a Rua do Bonjardim e a Rua Dom Pedro. Os jornais da época deram à inauguração do imóvel – cuja lotação ultrapassava todas as existentes no país – foros de verdadeiro acontecimento na vida social e cultural da cidade. 

Em 1926, a programação do Teatro, que incluía já teatro, ópera e concertos, começou também a incluir a exibição de filmes mudos, acompanhando a vaga de interesse pela sétima arte que varria todos os sectores.

Mudanças profundas na baixa portuense obrigaram, no entanto, a repensar o edifício, que acompanhou a evolução urbana das três décadas seguintes, no fim das quais se desenhou o actual perfil do centro da cidade. Em 1928, começam as obras de restruturação do edifício, originando, em 1932, o Cine-Teatro Rivoli, projectado pelo Engº e Arqº Júlio José de Brito,  e propriedade de Manuel Pires Fernandes, dividida com o Banco Borges & Irmão. Suceder-lhe-ia a filha, Dª Maria da Assunção Fernandes (casada com o banqueiro Francisco António Borges), que se destacou pela sua coragem e persistência em transformar o edifício numa grande casa de espectáculos, adaptada para a exibição de cinema, ópera, bailado, teatro e concertos.







Este edifício seguiu o modelo da época, na sua primeira fase de modernidade: volumes e superfícies simples e geométricas, nas quais os elementos decorativos são remetidos para pontos específicos – um baixo relevo, um capitel, um friso, uma grade.






Em 1932, um bilhete para a Geral custava 1$00 e, reza a história, que Manuel Pires Fernandes, empresário e primeiro proprietário, esperava no átrio até determinado momento. Nessa altura, deixava entrar na plateia os clientes que tinha comprado o bilhete para a Geral.






A introdução do cinema sonoro provocou alguns protestos por parte dos frequentadores habituais, que preferiam o cinema mudo.Contudo, a 7ª Arte comovia e empolgava de tal forma os espectadores, obrigando os projeccionistas a repetir algumas cenas mais famosas, rebobinando o filme a instâncias do público.



Entre 1940 e 1946, o edifício sofreu remodelação das fachadas e interiores, com profusos motivos decorativos em gesso. O autor do projecto inicial retocou o exterior do edifício, elevando a platibanda e a fachada na esquina do teatro, para lá colocar um baixo relevo decorativo, do escultor Henrique Moreira. O Rivoli enfrentou assim a praça, entretanto construída à sua frente, com mais dignidade e encanto. 
Dois anos mais tarde, o espaço é novamente objecto de intervenção, para «alindar» os interiores, novo mobiliário e decoração de espaços públicos. Maria da Assunção Fernandes, culta e interessada pelo desenvolvimento local, continuou devotadamente responsável pela programação, onde estavam incluidos ópera, concertos, teatro e bailado, mesmo que com prejuízo pessoal e enfrentando todos os opositores.



As estreias foram-se sucedendo com uma programação que contava com a presença da Companhia Nacional de Teatro, Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro, Maria Matos, Vasco Santana, etc., que marcou a história da cultura portuense, especialmente brilhante entre os anos 40 e 60, período áureo da gestão de Maria Assunção Fernandes, cujas preocupações beneméritas se uniam à curiosidade intelectual e estética.




Na década de 1970, a imagem do Teatro sofreu um revés, provocado por uma má situação financeira. O Rivoli começou a degradar-se, com equipamento obsoleto, sem programação regular ou público próprio, o que fez com que em 1989  a Câmara Municipal do Porto decidisse comprá-lo, para devolver à cidade e aos espectadores um espaço inegavelmente ligado à sua memória.


Em 1992, este edificio fechou para uma total remodelação, projectada pelo Arqº Pedro Ramalho. A área existente de 6.000 m² foi ampliada para mais de 11.000m², criando-se um Auditório Secundário, um Café-concerto, uma Sala de Ensaios e um Foyer de Artistas, assim como espaços para os Serviços Administrativos e os Serviços Técnicos.




O programa de recuperação proposto pela Câmara Municipal do Porto pretendia transformar a estrutura convencional de teatro-cinema (onde todos os espaços se organizam em função da sala de espectáculos), num centro multi-funcional cultural e social. O teatro sofreu uma total remodelação nos seus espaços e na programação, apostando na funcionalidade de uma estrutura pensada para responder ao público, aos criadores, a múltiplas linguagens artísticas e às exigências dos frequentadores dos diversos serviços. 

Em Outubro de 1997, o Rivoli Teatro Municipal reabriu as suas portas, depois de três anos de obras, completamente renovado e com gestão da Culturporto. Pólo cultural que agora tem mais um auditório – o que permite muitas vezes a apresentação de espectáculos em simultâneo –, sala de ensaios, espaços de convívio e restauração, apetrechado para todos os tipos de espectáculo, da ópera ao novo circo.





Em 2006, a Câmara Municipal do Porto anunciou a decisão de entregar a gestão financeira e cultural do Teatro Rivoli a entidades privadas. Em Outubro, cerca de 30 pessoas, na sua maioria elementos do Teatro Plástico, barricaram-se no interior do Rivoli, em protesto pela sua privatização, manifestação que ficou conhecida por "Rivolição".

Em Dezembro de 2006, a maioria PSD/CDS-PP no executivo, em reunião extraordinária privada, decidiu conceder a gestão do teatro ao produtor e encenador Filipe La Féria por um período de quatro anos com início em 1 de Maio de 2007. Seguiram-se duas providências cautelares que visavam anular o acordo, da parte da Plateia (uma das concorrentes) e do Partido Socialista.
Em relação à primeira, o Ministério Público considerou que a concessão do Rivoli tinha sido irregular. O Tribunal Central Administrativo do Norte revogou a sentença da primeira instância que anulava a decisão do Executivo de entregar a gestão do teatro municipal a Filipe La Féria.

Actualmente, o Rivoli é gerido por uma empresa constituída por Filipe La Féria, a Todos ao Palco, que paga à Câmara Municipal do Porto 5% das receitas de bilheteira.
Sob a nova gestão realizaram-se os espectáculos como: Jesus Cristo Superstar (150 mil espectadores); Música no Coração (50 mil espectadores); Violino no Telhado; Piaf (5 mil espectadores); A gaiola das loucas; Annie.
Este ano, o Rivoli Teatro Municipal recebe o Fantasporto 2012. Quem quiser assistir a este festival basta deslocar-se à cidade do Porto e dirigir-se à Praça D. João I, onde se encontra este maravilhoso teatro que oferece diversos serviços como: o Café-Concerto Restaurante, onde para além da função gastronómica, também oferece ao visitante espectáculos de pequeno formato; uma livraria; um grande auditório que consegue albergar perto de 1600 pessoas, divididas pela plateia, 1ª e 2ª plateia, 1º e 2º balcão; um Café-Bar e um pequeno auditório de 174 lugares idealizado para espectáculos mais reduzidos.

Um exemplo de como é possivel manter estes belos monumentos, dando-lhes uma nova vida e uma nova oportunidade.



Fontes: 

Fantasporto 2012



Já arrancou mais uma edição do Fantasporto, o famoso festival internacional que se realiza anualmente no Porto e que já vai em 32 edições, apesar de diversos contratempos e falta de apoios.
De 20 de Fevereiro a 4 de Março no Rivoli Teatro Municipal poderão assistir a diversos filmes, cabendo a Shame de Steve Mcqueen as honras de abertura deste certame.
Com um programa dedicado aos filmes mais recentes em três competições, com retrospectivas e homenagens, não é apenas ai que reside o interesse do festival.

Este ano, e com a devida autorização dos representantes americanos, vai ser celebrado o 30º aniversário do filme Blade Runner, que foi visto pela primeira vez no Fantasporto '83.
Este filme serve de motivo para o programa especial de cruzamento entre o Cinema e as Artes e Ciências, e que em 2012 será dedicado a O Futuro Agora. Uma visão do que poderá ser o futuro expectável nas Artes Plásticas, Música, Literatura, Ciência e Teatro, entre outras áreas, e que contará, por exemplo, com conferências, filmes novos, a publicação de uma antologia de contos de ficção científica, demonstrações científicas e exposição de hologramas.

Se quiserem saber mais informações sobre a edição deste ano do Fantasporto, visitem o site: http://www.fantasporto.com/inicio e desloquem-se à bela cidade do Porto onde podem desfrutar de um festival de cinema como nenhum outro.

23.2.12

Cinemas do Paraiso: Mértola




Hoje continuo a viagem por esse Portugal fora e paro em Mértola, cidade alentejana que tem direito a figurar neste blog devido ao seu belissimo cine-teatro chamado Marques Duque.

Situado na Rua Serrão Martins, este edificio singular foi construido no lugar onde outrora existira uma igreja dedicada a Santo António dos Pescadores, pela comunidade mertolense ligada à pesca e à navegação fluvial.
Em 1915, a Câmara Municipal transformou a igreja numa cantina escolar, à qual foi atribuida o nome de um antigo professor primário, Marques Duque. Dois anos mais tarde, foi demolida para no seu lugar ser edificado o cine-teatro municipal, uma construção revivalista do periodo republicano com gosto neomourisco.
Este cine-teatro foi acolhendo inumeras actividades culturais ao longo dos anos até que, na década de 90 do séc. XX foi encerrada devido ao seu elevado estado de degradação.
Em 2005 reabriu ao público mantendo a sua fachada original e magnifica em tons de branco e azul. O espaço sofreu uma profunda restruturação com a recuperação da sala, com cerca de 250 lugares; foram renovados o átrio e o foyer e criados um bar e instalações sanitárias. O palco foi ampliado em altura; foram criados novos camarins, uma antecâmara de acesso ao palco e espaços de apoio. 



Os trabalhos desenvolvidos no interior foram também arquelógicos tendo se identificado um conjunto de sepulturas dos séculos V a VII, pensando-se que ali poderia ter existido um prolongamento do cemitério do Rossio do Carmo ou outro antigo santuário cristão.

Actualmente, este cine-teatro apresenta uma programação regular, diversificada e de qualidade, estando sobre a alçada da Câmara Municipal, visto que existe um regulamento municipal sobre a sua utilização.


Fonte: http://www.etu.pt/marques-duque.html
http://www.cm-mertola.pt/viver-em-mertola/cultura/equipamentos-culturais

21.2.12

Cinemas Paradiso




Meus caros visitantes... resolvi fazer esta pequena homenagem às antigas pérolas arquitecturais que existiram e ainda existem em Lisboa. Uma viagem ao passado, ás nossas memórias de cinema...ao prazer de passear e apreciar a bela cidade das sete colinas.

Apreciem e comentem!!!

19.2.12

Cinemas do Paraiso: Loulé

Mais uma vez, este blog orgulha-se de recuperar memórias de tempos idos onde as salas de cinema eram autênticos monumentos de encher o olho...não só nas grandes capitais como Lisboa e Porto, mas também noutras cidades e vilas de Portugal.

Hoje Loulé encontra-se em destaque com o Cine Teatro Louletano situado na Praça da República, que se manteve ao longo de 75 anos de existência como propriedade da Sociedade Teatral Louletana, constituída em 1925 com o objectivo de “construir um teatro e suas dependências, a respectiva exploração em todas as suas manifestações de arte dramática, lírica, cinematográfica, concertos musicais, serões e conferências artísticas e em tudo o mais que lhe é próprio, excepto comícios políticos”.


Os seus fundadores foram Alberto Rodrigues Formosinho, António Maria Frutuoso da Silva, Artur Gomes Pablos, David Evaristo d'Aragão Teixeira, Dr. Joaquim Cândido Pereira de Magalhães e Silva, José da Costa Ascenção,José da Costa Guerreiro, José Martins Júnior e Manuel dos Santos Pinheiro Júnior que investiram um capital social de 180 contos divididos em nove quotas de 20 contos, ao qual se juntaram dois terrenos, um deles adquirido em hasta pública à Câmara Municipal de Loulé.
Este cine-teatro foi inaugurado oficialmente em 1930, tendo actuado a Companhia Teatral, da grande actriz Ilda Stichini, da qual faziam parte os artistas Clemente Pinto, Luz Veloso, Luís Prieto, Joaquim Oliveira, Alves da Costa, Maria Lagoa, Fernanda de Sousa e outros mais.
Para além das autoridades concelhias, estiveram, presentes nesta cerimónia autoridades distritais como o Governador Civil, o Secretário Geral e outras, além de muitos populares de Faro, Olhão, S. Brás, etc.


A sala de espectáculos é o elemento central do edifício, em torno da qual se vão organizando os serviços de apoio aos espectadores, à administração do teatro e aos serviços internos e de apoio técnico e de cena. Com a remodelação do Cine-Teatro, a sala manteve a sua essência tradicional, aliada agora a um toque de modernidade, nomeadamente em termos dos acabamentos e dos equipamentos técnicos. A lotação máxima da sala é de 310 lugares sentados, distribuídos da seguinte forma: Plateia - 215 lugares; 1º Balcão – 46; 2º Balcão - 49. A sala está equipada com cabines de tradução, que permitem criar condições para acolher seminários, colóquios, conferências, criando também aqui uma espécie de centro de congressos, a par da vertente de sala de espectáculos.



Durante décadas passaram por este palco grandes figuras da cena teatral como Alves da Cunha, Berta de Bívar, Chaby Pinheiro, companhias de revista, etc., e mais recentemente alguns dos melhores actores nacionais como Maria do Céu Guerra ou Raul Solnado.
Relativamente ao cinema, foram ali projectadas películas de fama mundial que encheram por completo aquela que é considerada a mais importante sala de espectáculos do Algarve.
Após vários anos de negociação difícil e burocrática com os proprietários do Cine Teatro Louletano, a Câmara Municipal de Loulé adquiriu, em 2003, este ex-líbris cultural da cidade, do concelho e de toda a região. Ao longo dos tempos, o papel desempenhado pela autarquia em termos de promoção dos eventos realizados neste espaço, bem como da manutenção do edifício, foi fundamental para que o Cine Teatro não fechasse as suas portas ou não chegasse mesmo a ser demolido, apesar deste ser um edifício de domínio privado.
Ao longo dos anos, a Câmara Municipal tem levado a efeito obras de conservação e modernização deste imóvel de forma a satisfazer as exigências dos espectáculos de qualidade que, cada vez mais, farão parte do cartaz de animação deste local, com excelentes condições acústicas e de espaço para acolher grandes eventos, oferecendo uma maior comodidade aos seus usufruidores.

Para além do Cine-Teatro Louletano, também existe o Cinema Charlot em São Clemente, também em Loulé. Digo existe porque esta sala de cinema encontra-se inserida num centro comercial, mas infelizmente está vetada ao abandono e encontra-se presentemente à venda. Mais informações sobre esta sala serão bem vindas.



http://www.lardocelar.com/imobiliario/imovel_detalhes.jsp?id=2656749

15.2.12

Cinemas do Paraiso: Almada

Os Cinemas do Paraiso não existem somente nas grandes cidades como Lisboa ou Porto...eles encontram-se espalhados pelo país, quer em estado útil, quer em estado terminal. Outros simplesmente persistem na memória dos apreciadores do cinema...e este blog tem como objectivo recuperar essas memórias e mostrá-las a quem não teve oportunidade de contacto com elas. Hoje ficamos por Almada.



Cine Teatro Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense - Fica situada na Rua Capitão Leitão, 64 e é uma colectividade que foi fundada em 1895. Desenvolve actividades em várias áreas como: Atletismo, Ginástica, Artes Marciais, Ballet, Dança, Teatro, Natação, Banda Filarmónica, etc.
Foi agraciada com o grau oficial da Ordem de Benemerência e considerada de Utilidade Pública em 27 de Outubro de 1978. É Medalha de Ouro da Cidade de Almada.
É também uma das salas mais modernas do país, com ecrã panorâmico de alta qualidade, equipamento de som de grande definição e capacidade para 830 lugares, com projeção permanente de filmes em cartaz e outros de elevado interesse cultural em sessões específicas.



Cine-Teatro Incrivel Almadense - Em 1848, no Pátio do Prior do Crato nascia a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense - SFIA.
Importante na intervenção social e política, permitiu a reunião, o convívio, a discussão de ideias e a construção de sonhos e ideais. Ajudou a construir a Liberdade. Com ela nasceu a Banda Filarmónica, tendo inaugurado, em 1926, o primeiro edifício do Concelho para projecção de cinema, o Cine-Teatro com salão e plateia. O edifício sofreu algumas alterações ao longo do tempo, as últimas das quais foram realizadas em 1961 para instalar o Cinemascope. A fachada do edifício tem impressa uma estética modernista muito datada.  
Como outras colectividades centenárias, a Incrível tem várias ofertas culturais, recreativas e desportivas.
Foi agraciada com o grau oficial da Ordem de Benemerência e considerada de Utilidade Pública. É Medalha de Ouro da Cidade de Almada.



A zona da Trafaria também teve direito a um cinema, que foi inaugurado no inicio da década de 1920. Os seus momentos áureos foram vividos sobretudo nas décadas de 1940 e 1950. Este espaço sofreu um incêndio em 1929, tendo sido reconstruido nos anos 30.
Esta zona de pescadores obteve uma extraordinária dinâmica devido à visita dos veraneantes. As infraestruturas cresceram, os bairros residenciais e casas de férias foram construídos,  mas o cinema acabou por encerrar devido ao facto de estar localizado numa zona onde o pico da actividade económica é sazonal.

Fonte: http://www.jf-almada.pt/?c=5&sc=25&p=63